O JPMorgan elevou a recomendação das ações da M.Dias (MDIA3) de venda para neutro e o preço-alvo, que passou de R$ 24 para R$ 26. Depois de enfrentar uma tempestade perfeita no segundo semestre de 2024 — marcada por custos elevados, oscilações cambiais, mudanças na gestão e queda nos volumes —, a empresa começou a apresentar sinais de recuperação, com as variáveis se ajustando em uma direção mais favorável.
Às 12h05 (horário de Brasília), os ativos MDIA3 saltavam 8,22%, a R$ 21,86, nesta segunda-feira (27).
Os analistas do banco passaram a ter uma visão cautelosamente otimista de que aumentos de preços e cortes de custos devem aliviar a pressão nas margens relacionadas a commodities e ajudar a recuperação da lucratividade.
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“O nível de alavancagem operacional da empresa parece mais favorável, com competidores ajustando seus preços, finalmente acompanhando o movimento da M. Dias”, comentam os analistas.
Somado a isso, eles destacaram o programa de eficiência de custos e despesas que está em andamento e os volumes estão voltando. Dessa forma, a equipe de análise do banco acredita que a empresa deve recuperar margens para um nível em torno de 12% a 13%, ainda abaixo do potencial, mas encerrando a tendência negativa observada no ano passado.
O JPMorgan comenta que antes de recomendar um peso maior, precisara observar uma recuperação de margens mais acentuada e uma menor volatilidade nos volumes.
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Diante disso, o banco elevou a estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025 em 8%, para R$ 1,348 bilhão, e o lucro líquido em 10%, para R$ 735 milhões, 2% acima e 3% abaixo do consenso, respectivamente.
